Poxa, tava com saudade... Bem, com saudade de contar como tem sido a minha rotina de vida, em muitas vezes minha rotina de amar. As coisas mudaram desde a ultima vez que estive aqui, claro, desde a ultima vez que publiquei algo porque durante um tempo eu deixei tudo de lado, estava digitando e deixando guardado para que eu mesmo pudesse ler um dia ou sem vontade alguma de escrever. Depois foi passando o tempo e escondi as palavras e acabei deixando somente o "viver" como parte fundamental. Interessante que esse tempo parado me fez dar um novo sentido a ideia de amor. Bom, se me acompanhou desde a primeira publicação já sabe que eu passei por diversas e complexas fases. Primeiramente tentei entender o amor e a razão (não entendi, apenas queria dar um sentido real pra isto), depois tive problemas por estar apaixonado por alguém que não estava ao meu alcance... depois outras longas historias que a vida nos levou, e por ai foi até eu alcançar e hoje não querer largar e...
Aquele fim de noite, braços colados, brincadeiras, algumas apostas que me direcionavam a ser um bom jogador em tudo, sempre perdia mas gostava do que eu poderia ganhar. Eu, sempre inocente achava que domingo era dia do beijo, mas domingo era dia da cosquinha, as vezes eu ganhei até mais do que uns minutos naquele sofá porque meus dedos às vezes resolviam fazer certo, eu amei esses momentos... Poderiam me chamar de homem porta, eu queria várias despedidas, era o momento que eu achava que ganharia o prêmio da semana, era o ponto que eu precisava pra passar aqueles 7 dias que viriam até aquele momento de um domingo a noite naquela porta... Um dia antes, disputa, onde vamos almoçar? Gostei de ter essa época, aliás um bom tempo vivemos de uma opção mas ganhamos credibilidade e abrimos o leque... Esse é o domingo... Mas não haverá mais domingo, não haverá mais cócegas, não haverá mais sofá, não haverá mais beijos e nem eu na porta na despedida, não haverá eu acordando e esperando ...